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A coordenadora do SEPE Lagos, professora Denise Alvarenga, fez duras críticas ao prefeito de Cabo Frio, Sérgio Azevedo, o Serginho, e à lei que instituiu o Regime Diferenciado de Contratação por Tempo Determinado no município.
Segundo a sindicalista, a legislação restringe direitos historicamente garantidos, como férias anuais remuneradas e décimo terceiro salário. Pelo texto, apenas servidores que completarem 12 meses de efetivo exercício terão acesso aos benefícios, eliminando a proporcionalidade. A lei também prevê que o contrato pode ser encerrado a qualquer momento, sem direito a indenização.
Denise afirmou ter sido surpreendida “com o nível de maldade do prefeito” ao negar o décimo terceiro aos trabalhadores às vésperas do Natal. Ela acusou Serginho de “odiar trabalhador” e reforçou que, no caso da Educação, as vagas não são excepcionais, mas permanentes, sendo preenchidas por profissionais precarizados e sem direitos.
